Trabalhar na educação veio inicialmente por influencia do meu companheiro que também é educador . Na verdade, eu nunca me imaginei dentro de uma sala de aula e quando comecei a fazer o curso de letras alguns amigos até brincavam que gostariam de me ver atuando, pois acreditavam que eu não teria paciência “pra coisa”. A opção pelo curso de Letras Português se deu pelo meu gosto pela leitura. Durante a minha graduação, por questões pessoais e familiares eu preferi não “pegar aula”. Em 2005 fiz o concurso do Estado e ao termino do meu curso em 2006 comecei a trabalhar na Escola Estadual Armênio Veloso com turmas do ensino médio. Senti muita dificuldade, no início, em relação a algumas questões dentro da sala de aula, que não fui preparada na graduação. O simples uso do quadro, o controle do horário e até mesmo o manuseio dos diários, as vezes, dificultam o trabalho de uma professora principiante. Outras questões como dificuldades de aprendizagem, disciplina e desinteresse você tem contato no estágio. No ano seguinte, 2007, por ser estar na lista do concurso novamente trabalhei com o ensino médio na Escola Estadual Felício Pereira de Araújo. Estou nessa escola até hoje, mas atualmente trabalho com ensino fundamental. Trabalhar turmas do 6º ao 9º ano requer um maior planejamento, pois os alunos apresentam mais dificuldades. O ambiente nas escolas de Minas Gerais apresenta um quadro de insatisfação muito grande por parte dos educadores. Apesar desse clima, sinto que cada dia gosto mais do que faço, ainda que não goste do salário que recebo. Entretanto não posso deixar que isso venha a interferir na qualidade do meu trabalho. Tenho um bom relacionamento com meus alunos não pretendo mudar de profissão e quando começo a desanimar me lembro das palavras de Paulo Freire: Não nasci marcado para ser professor assim ( como sou). Vim me tornando dessa forma no corpo das tramas, na reflexão sobre a ação, na observação atenta a outras práticas, na cultura persistente e crítica. Ninguém nasce feito. Vamos nos fazendo aos poucos na prática social de que tomamos parte.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
MEMORIAL DE EDUCADORA
Trabalhar na educação veio inicialmente por influencia do meu companheiro que também é educador . Na verdade, eu nunca me imaginei dentro de uma sala de aula e quando comecei a fazer o curso de letras alguns amigos até brincavam que gostariam de me ver atuando, pois acreditavam que eu não teria paciência “pra coisa”. A opção pelo curso de Letras Português se deu pelo meu gosto pela leitura. Durante a minha graduação, por questões pessoais e familiares eu preferi não “pegar aula”. Em 2005 fiz o concurso do Estado e ao termino do meu curso em 2006 comecei a trabalhar na Escola Estadual Armênio Veloso com turmas do ensino médio. Senti muita dificuldade, no início, em relação a algumas questões dentro da sala de aula, que não fui preparada na graduação. O simples uso do quadro, o controle do horário e até mesmo o manuseio dos diários, as vezes, dificultam o trabalho de uma professora principiante. Outras questões como dificuldades de aprendizagem, disciplina e desinteresse você tem contato no estágio. No ano seguinte, 2007, por ser estar na lista do concurso novamente trabalhei com o ensino médio na Escola Estadual Felício Pereira de Araújo. Estou nessa escola até hoje, mas atualmente trabalho com ensino fundamental. Trabalhar turmas do 6º ao 9º ano requer um maior planejamento, pois os alunos apresentam mais dificuldades. O ambiente nas escolas de Minas Gerais apresenta um quadro de insatisfação muito grande por parte dos educadores. Apesar desse clima, sinto que cada dia gosto mais do que faço, ainda que não goste do salário que recebo. Entretanto não posso deixar que isso venha a interferir na qualidade do meu trabalho. Tenho um bom relacionamento com meus alunos não pretendo mudar de profissão e quando começo a desanimar me lembro das palavras de Paulo Freire: Não nasci marcado para ser professor assim ( como sou). Vim me tornando dessa forma no corpo das tramas, na reflexão sobre a ação, na observação atenta a outras práticas, na cultura persistente e crítica. Ninguém nasce feito. Vamos nos fazendo aos poucos na prática social de que tomamos parte.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
PLANEJAMENTO E REVISÃO
OFICINA 12 – TP 6 UNIDADES 23 E 24
A oficina 12 do Gestar II aconteceu no CESEC em Montes Claros no dia 12 de dezembro de 2009, com os objetivos de: Identificar estratégias relacionadas ao planejamento e à revisão durante a escrita do texto. Rever as questões principais da escrita e da reescrita de textos. A TP 6 está dividida entre escrita e leitura. ainda que escrita e leitura sejam atividade parceiras, optamos por retomar as questões das unidades 21 e 22 amarando com a unidade 23. a unidade 24 foi discutida, mas deixamos em aberto um trabalho mais específico, para a oficina livre, sobre literatura para adolescentes. Iniciamos a oficina apresentando a proposta de retomar as unidades 21 e 22, o que foi bem aceito por todas. Após discutirmos sobre a importância de fazer com que os alunos entendam a necessidade de planejamento da escrita para que sua produção seja bem estruturada. Na socialização do Avançando na Prática a cursista Fernanda relatou que fez uma adaptação da atividade da página 53, Armadilhas da beleza. Inicialmente ela aplicou a atividade de depois promoveu um debate sobre o assunto. A turma foi de alunos do 9º que após a discussão , em equipe, produziu textos publicitários sobre o tema. A opção por textos publicitários era para que os alunos entendessem a importância de argumentos convincentes. A dificuldade apresentada pelos alunos foi quanto a compreensão e até mesmo aceitação de alguns argumentos. Em uma outra turma em que a maioria era de homens, o assunto abordado foi futebol e saúde. Como o tema é de fácil aceitação e entendimento da maioria, a atividade se mostrou muito produtiva. Após esse momento, aplicamos uma atividade que favoreceu ao estudo das unidades e compreensão dos tipos de argumentos: senso comum; provas concretas; argumentação por exemplo; autoridade e raciocínio lógico. Cada grupo de cursista deveria responder as atividade da TP, relacionadas ao seu tipo de argumento e produzir um parágrafo, utilizando o argumento solicitado a partir do tema: O cuidado com a saúde física e o gerenciamento da estética corporal tem feito do corpo uma importante fonte de preocupações no século XXI. Após a apresentação dos trabalhos fizemos uma pequena confraternização para encerrarmos o ano
ARGUMENTAÇÃO, PLANEJAMENTO E REESCRITA
Ler a primeira parte da crônica;( Espírito Carnavalesco)
Eleger alguém para fazer anotações;
Oralmente cada membro da equipe deveria sugerir um desfecho, que seria anotado;
Rever as anotações, descartar aquilo que o grupo reprovar e montar o texto a partir do que foi selecionado.Após a apresentação dos trabalhos, e planos de aula encerramos a oficina com a proposta de estudos das unidades 23 e 24 ( TP 6) para o próximo encontro. A avaliação da oficina foi positiva e segundos as cursistas a atividade é uma oportunidade para que os alunos troquem informações sobre construção de textos. A produção textual em grupo oportuniza a observação da coerência textual, uma vez que a correção e revisão se dá automaticamente. Outro ponto importante é que a atividade contempla a produção escrita e oral.
AVALIAÇÃO
1. Como acontece o Gestar II em sua escola e na sala de aula?
2. Fale sobre a sua concepção de Língua antes e depois do Gestar II.
3. Comente os conceitos apreendidos nos TPs 3, 4 e 5.
4. A partir dos conceitos apreendidos, como você aprimorou o planejamento das suas ações pedagógicas?
5. Qual material do Gestar II foi mais útil na sua prática pedagógica?
6. Foi preciso fazer adequações do material do Gestar II para atender as necessidades dos seus alunos? Quais?
7. Como foi a aceitação do Gestar II pelos alunos?
8. Quais as dificuldades de leitura mais comuns encontradas nas atividades dos seus alunos?
9. Quais as dificuldades de escrita mais comuns?
10. De que forma você procura solucionar as dificuldades de leitura e escrita apresentadas pelos alunos?
11. Que evoluções você percebeu nos seus alunos a partir do Gestar II?
12. Comente a socialização das práticas pedagógicas nas oficinas.
Depois que responderam as perguntas, as cursistas socializaram suas reflexões e trocaram informações, rapidamente, sobre o andamento do projeto, pois muitas utilizaram as até mais do que quatro horas para responder os questionamentos. Com isso percebi que muitas a dificuldade de escrita, às vezes, não está so no aluno,mas a partir da socialização das respostas , percebi o real envolvimento das cursistas de Montes Claros com o Gestar II. Entretanto, a maioria delas reclama da questão do tempo, uma vez que algumas oficinas ocorrem em datas próximas uma da outra, o que costuma dificultar o desenvolvimento das atividades com os alunos. A oficina se mostrou produtiva, pois proporcionou uma boa reflexão sobre as contribuições do Gestar II para as prática pedagógica de todas nós.
PROJETANDO PROJETOS
1º MOMENTO: Acolhida das cursitas ( homenagem ao dia dos professores)
2º MOMENTO: Início dos trabalhos nas salas: Explicar o novo Cronograma ( datas); Receber termos de compromisso; Ler e-mail da SEE. algumas curisitas estão enfretando problemas quanto ao calendário de reposição, por isso pedimos esclarecimentos apoio da SEE para que elas não sejam prejudicadas quanto a frequencia.
3º MOMENTO: orientações sobre projetos a partir de textos sobrecada passo de um projeto (Tema, Justificativa, fundamentos Teóricos, Objetivos, Metodologia e Cronograma) . No grupo de estudos de Português decidimos orientar as cursista conforme a proposta do Guia Geral ( páginas: 51 e 52). De forma indivudual ou em grupo as cursitas iniciaram a escrita do esqueleto doe seus projeto. A proposta da oficina, que era esclarecer sobre a escrita e execução do projeto das cursistas, ocorreu em um momento oportuno. Boa parte das cursistas já desenvolve atividades que precisam apenas de registros e outras ainda não sabem sobre exatamente sobre o que vão trabalhar,mas a ação coletiva e atroca de informações e ideias ajudou bastante. Assim, a oficina oportunizou as orientações de como fazer o que fazer a a partir da troca de idéias sobre temas, necessidades e dificuldades de cada uma e de seus alunos.
NARRADORES DE JAVÉ
ESTILO, CORÊNCIA E COESÃO
A oficina de número 09, do dia 12 de setembro de 2009, aconteceu de forma coletiva com todas as turmas e formadores de Língua Portuguesa. A opção por uma atividade coletiva foi com o intuito de dinamizar um pouco mais os debates e também repassar informações acerca da última formação em BH. Planejamos a exibição do filme “ Narradores de Javé” , mas por uma questão técnica não foi possível . Então, partimos para o “Plano B”, que era discutir as unidades 17 e 18 da TP 5 através dos slides sobre os textos e atividades. A apresentação foi de forma dialogada e se mostrou bem produtiva. Dei início à discussão, logo depois Cris deu prosseguimento e Julimar Daniele e Ana Grey aplicaram uma atividade. Ainda que não tenhamos planejado um relato de experiências para a oficina coletiva, no decorrer das discussões eles aconteceram naturalmente, uma vez que para exemplificar a respeito das unidades ou mesmo sobre alguma estratégia, muitas cursistas relataram sobre suas práticas pedagógicas. As unidades tratavam da noção de estivo como escolha ou traço pessoal e coerência que cuida dos sentidos do texto e das sequências lógicas do texto. Percebemos a relevância em se valorizar os traços pessoais dos alunos, e, que isso muitas vezes é um forma de incentivo à escrita.
Após o intervalo do lanche as cursistas se dividiram em grupo para uma atividade. A proposta era a análise de um texto publicitário, vinculado em vários canais de mídia. Os grupos teriam que relacionar os sentidos construídos pela linguagem verbal e não verbal; associar os conceitos desenvolvidos pela TP e observar a articulação da coerência textual. As cursista julgaram proveitosa a atividade e se propuseram a uma adaptação por série/ano para aplicação nas turmas.
Após as apresentações enceramos a oficina propondo o estudo das unidades 19 e 20 para o próximo encontro.